No dia 26 de julho, o calendário nos brinda com uma data muito especial: o Dia dos Avós. Data que além de homenagear, é importante para lembrar que envelhecer é uma das etapas naturais da vida, e é preciso encarar esse processo com qualidade de vida, disposição e vitalidade. Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos desempenha um papel fundamental nessa jornada, trazendo uma série de benefícios físicos, mentais e emocionais.
Com o passar dos anos, é normal que o corpo sofra alterações, como a perda de massa muscular, redução da densidade óssea e diminuição da flexibilidade. No entanto, os exercícios físicos podem ajudar a combater essas mudanças e trazer mais autonomia e independência para os avós.
Um dos principais benefícios dos exercícios para a terceira idade é o fortalecimento do sistema cardiovascular. Atividades aeróbicas, como caminhadas, danças e ciclismo, auxiliam no controle da pressão arterial, aumentam a capacidade pulmonar e proporcionam mais energia para as atividades diárias.
Para muitos avós, a academia se tornou uma porta para redescobrir a vitalidade e o prazer de viver. Nas aulas de alongamento, eles encontram a flexibilidade que o tempo parecia ter roubado. Nas atividades aeróbicas, como dança e spinning, a alegria contagia a todos, mostrando que a animação não tem idade.
Além dos benefícios físicos, a academia é também um espaço de conexão social. Os avós se reúnem, fazem novas amizades e compartilham histórias de vida. Os laços criados vão além das aulas e se tornam uma verdadeira rede de apoio, onde todos se incentivam mutuamente a perseverar nos objetivos.
Com o acompanhamento de profissionais de educação física, os avós podem encontrar opções de exercícios adequados às suas necessidades e capacidades individuais. Ao abraçarem a prática de exercícios na academia, os avós se tornam verdadeiros exemplos para as gerações futuras, mostrando que o envelhecimento não significa desistir da vida, mas sim aproveitar cada momento com disposição e alegria.
É o que conta Bruno Mendonça, profissional de educação física na Bodytech Tirol, ao planejar as aulas para esse público. “Procuro planejar as sessões de treinamento visando melhorar cada capacidade física que eu tenha observado que está em declínio. Sempre aplico testes funcionais antes de realizar qualquer início de trabalho, e esses testes irão me trazer resultados negativos ou positivos para que eu consiga trabalhar em cima desses resultados, e ir melhorando aos poucos”, explica.
“Eu costumo sempre falar sobre minha avó, que tem 88 anos e também é aluna da Bodytech. Hoje é uma pessoa que é totalmente independente fisicamente e cognitivamente. E isso é fruto da prática regular de exercícios físicos. Então, sempre que converso com pessoas idosas, procuro trazer esse exemplo real. Mostrando os benefícios que eles vão obter ao se manterem ativos, como por exemplo, brincarem com os netos, conseguirem fazer as coisas que gostam sem depender de ninguém”, esclarece Bruno.
Para Ilka Batista, 61, mãe de três e avó de seis, manter-se em movimento sempre fez parte da sua vida e conta alegre quais os ganhos com esse hábito. “Fui atleta de voleibol e depois fiquei só em academias. Faço musculação três vezes na semana e bike nos outros dias. Como benefício tenho disposição para trabalhar, sono regular, melhora da pressão arterial, controle do peso e muita disposição para minha família”, aponta Ilka.
Já Tereza Tinoco, 65, aluna BT Tirol e avó de cinco, frequenta a academia há pelo menos 38 anos, parando apenas na gravidez, e em ocasiões de viagens. Conta que percebe os benefícios com o passar do tempo ao ter mais disposição, mobilidade e bem-estar, além de conseguir manter o peso de quarenta anos atrás.
“Quando alguém diz que não gosta de ir à academia, pergunto que velhice essa pessoa gostaria de ter. Prefiro minha disciplina de fazer musculação, alongamento, pilates e saber que estou investindo numa velhice saudável e mais independente a ficar em casa dormindo ou fazendo outras coisas. Além da parte social, de encontrar e fazer amigas, que é uma delícia”, finaliza Tereza.